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Palestra Pipeline Vantage

Ontem (20/02/2024) foi dia de compartilhar conhecimento e experiências sobre o Pipeline Vantage! Tive o prazer de palestrar para a equipe da Medtronic e para os médicos Jivago Sabatini, Leandro Ribas, Alvaro Luz, Alan Gurgel, Rui Portes, Mayara Beckhauser e Jessica Tamara sobre o Pipeline Vantage.

Obrigado especial à Medtronic por proporcionar um espaço para compartilharmos nossa experiência e conhecimento.

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20 profissionais, 18 h de cirurgia: ela teve rosto reconstruído após tumor

Andressa Cordeiro sempre foi uma criança muito alegre e brincalhona. Em Luiziana, interior do Paraná, a infância com atividades ao ar livre, sob o sol, e agitação está nas boas memórias dela. Mas, às vezes, esses momentos intensos eram acompanhados por leves sangramentos no nariz e pequenas manchas vermelhas no rosto.

Essas ocorrências preocuparam e, aos 10 anos, ela foi diagnosticada com hemangioma cavernoso, um tumor vascular benigno.

“Comecei a ir sempre para Curitiba e a fazer várias cirurgias. Por conta das hemorragias, tive que parar de estudar ou brincar, pois já não conseguia mais”, conta ela, hoje com 24 anos.

O tumor evoluiu a ponto de Andressa não ter vida social. Na adolescência, o rosto começou a inchar, os sangramentos eram frequentes e as intervenções médicas também. Uma fase que ela considera “bem difícil”.

Sentia muita vergonha, odiava tirar fotos, não podia fazer atividades físicas, mal saía de casa e me isolei demais nessa época.

O hemangioma tomou praticamente todo o lado direito do rosto dela, com lesões graves e protuberantes. A visão, inclusive, ficou comprometida

Veja a notícia completa em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2024/02/15/hemangioma-cavernoso-cirurgia.htm?cmpid=copiaecola

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Cirurgia de mais de 18 horas retira tumor e dá novo rosto à jovem: ‘Espero ter uma vida normal’

Por Mariah Colombo, g1 PR — Curitiba |

“Eu fiz várias cirurgias. Eram três ou quatro ao ano, às vezes até mais. Para ser sincera, eu até perdi as contas”, relata Andressa Cordeiro, de 26 anos.

O motivo para as intervenções era uma má formação das veias do lado direito do rosto da jovem, chamada de hemangioma cavernoso e considerada um tipo de tumor benigno.

Por conta do tumor, Andressa tinha dificuldade para se alimentar, tomar água, ou até mesmo ir à escola. Além disso, ela tinha sangramentos frequentes, dores na região, e chegou a perder o olho direito, parte dos lábios e do nariz.

Porém, uma cirurgia realizada no fim de 2023 deu à jovem um novo rosto e novas perspectivas.

O procedimento foi feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba. A operação envolveu três cirurgiões de especialidades diferentes, levou mais de 18 horas, foi distribuída em diversas etapas e removeu o tumor do rosto de Andressa.

Andressa ainda está se recuperando. Aos poucos, as dificuldades cotidianas e a impossibilidade de frequentar locais públicos passam a fazer parte do passado.

“Sinceramente, os meus planos são recuperar e focar em mim. Ainda tenho algumas cirurgias para fazer, ainda não acabou. Eu tento não pensar e nem colocar muitas expectativas. Já são anos me tratando e fazendo cirurgias, mas espero ter uma vida normal”, afirma a jovem.

O que é um hemangioma?

A condição é uma malformação venosa onde as artérias passam uma pressão maior para as veias. Com isso, há um aumento dos vasos sanguíneos, que se agrupam como em um novelo de lã e causando um tumor benigno.

De origem congênita, ou seja, presente desde o nascimento, o hemangioma pode aparecer em diversas partes do corpo, mas é mais comum no rosto, peito e costas. Veja a explicação no vídeo: https://g1.globo.com/pr/parana/video/medico-explica-o-que-e-um-hemangioma-12301640.ghtml


Confira a matéria completa pelo G1: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2024/01/27/cirurgia-de-mais-de-18-horas-retira-tumor-e-da-novo-rosto-a-jovem-espero-ter-uma-vida-normal.ghtml

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Cirurgia inovadora no SUS dá “novo” rosto a jovem no Paraná; entenda

Por Beatriz Herminio, com edição de Luiza Monteiro

“Sempre que eu ficava agitada ou no sol aparecia uma mancha vermelha no meu rosto”, recorda Andressa Cordeiro, hoje com 24 anos. Aos 10 anos de idade, ela foi diagnosticada com um hemangioma cavernoso na face. Embora benigno, esse tumor causou sequelas graves para ela.

A evolução a levou a perder o olho direito, além de parte do lábio e do nariz. No último dia 27 de agosto, uma equipe de especialistas se reuniu no Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, para remover o tumor em uma cirurgia que durou 18 horas, dividida em várias etapas.

A equipe médica optou pela interferência cirúrgica após mais de uma década de acompanhamento do caso de Andressa. “Foi só quando fizeram um exame de vista na escola que fui encaminhada a um oftalmologista. Ele pediu um exame de ressonância magnética e me encaminhou para Curitiba”, relata a jovem, que vivia em Luiziana, no interior do Paraná.

Devido a hemorragias, Andressa teve que deixar a escola. Ela conta que odiava tirar fotos e sair em público, além da dificuldade de viver em hospitais e do medo de morrer por complicações. “Me afastei de todos os meus amigos e tinha vergonha de mim mesma. Não foi fácil lidar com os olhares das pessoas e foi muito difícil viver em função de tudo isso”, lembra ela, em entrevista por e-mail a GALILEU.

O que é hemangioma cavernoso?

 

O hemangioma é uma patologia congênita, o que significa que a pessoa nasce com ele. Não é uma condição transmissível, e sim decorrente de alterações na formação do embrião. Ele ocorre em razão do crescimento anormal de vasos sanguíneos em determinada região do corpo, sendo classificado como um tumor vascular benigno.

O tamanho do hemangioma pode variar – alguns indivíduos o apresentam somente no lábio, no nariz ou na orelha; outros, na face toda. No caso de Andressa, o tumor se desenvolveu por toda a metade direita de seu rosto.

E há diferentes tipos de hemangioma: ele pode ser capilar (ou superficial) e/ou cavernoso (ou profundo). O capilar é aquele que se desenvolve nas camadas externas da pele; já o cavernoso — caso de Andressa — se manifesta nas camadas mais profundas e tem um aspecto inchado, com coloração azulada ou arroxeada.

É comum que crianças com essa condição na face desenvolvam aumento dos lábios e apresentem uma mancha que se expande em momentos de agitação, como no choro. Isso ocorre porque as veias, finas e altamente distensíveis, incham com o aumento da pressão.

“Tem crianças que, usualmente, quando choram, a mãe vê uma bola azul que cresce e desincha. Isso são malformações venosas chamadas hemangiomas”, explica a GALILEU Gelson Luis Koppe, neurorradiologista intervencionista que acompanha Andressa desde o início. Em alguns casos, essas veias podem aumentar ao longo dos anos, deformando o rosto.

O maior risco envolvido nessa condição é a morte decorrente de um choque hipovolêmico, quando há um problema no bombeamento de sangue do coração devido à diminuição do volume sanguíneo em casos de hemorragia. Aconteceu com Andressa.

“Ela chegou para a gente há vários anos por um sangramento oral”, relata Koppe. Na época, ela esteve sob risco de morte. “De lá para cá, a gente vem minimizando esses sangramentos, tentando fechar algumas veias para que ela não venha a ter novas hemorragias.”

Daí a importância de se consultar um especialista logo que aparecem os primeiros sintomas, como reforça Koppe. Até os 7 anos, é comum que os médicos optem por não interferir com tratamentos. Nessa idade, as crianças passam pela primeira fase hormonal e um grande número de “vasos anômalos” pode sumir naturalmente.

Quando isso não acontece, a tendência é que o hemangioma cresça e perdure para o resto da vida. Em mulheres, a fase hormonal da adolescência pode, inclusive, provocar o crescimento do hemangioma, como no caso da jovem do Paraná. “Não tinha outra opção [além da cirurgia], porque a doença poderia evoluir e ela falecer por sangramento, sem poder fazer nada.”

A cirurgia

 

Durante os anos de acompanhamento de Andressa, antes da cirurgia, foram feitos tratamentos para evitar sangramentos maiores, fechando as veias doentes. Contudo, a proliferação do hemangioma e o aumento da malformação no decorrer do tempo passaram a representar um grande risco para ela.

“Quanto maior a extensão do hemangioma, dependendo do local, mais difícil fica para você tratar, ressecar e dar uma condição anatômica e estética para os pacientes”, afirma Koppe.

Andressa após a cirurgia — Foto: Arquivo pessoal

A cirurgia realizada na jovem pelo SUS é considerada inovadora pela sua magnitude. “É marcante, neste caso, que a cirurgia reparadora está reconstruindo a hemiface direita dela, inclusive metade do nariz. Por isso que realmente é uma cirurgia grande e realizada totalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS)“, destaca Koppe.

Enquanto neurorradiologista intervencionista, o trabalho de Koppe consistiu em tratar o tumor por cateterismo. O catéter é um tubo inserido em um vaso sanguíneo com o objetivo de drenar ou injetar fluidos no corpo. Por dentro da veia ou da artéria, o médico faz a embolização do hemangioma, interrompendo o fluxo sanguíneo.

“A gente utiliza um tipo de cola que é injetado para ir fechando esses vasos por dentro deles. Então, nós estamos fechando toda aquela rede de artérias e veias que eram uma das causas da evolução da doença da Andressa”, explica.

Depois de fechados os vasos, forma-se um coágulo que, se mantido no organismo, induz a absorção e formação de novos vasos – provocando o aumento do hemangioma. Por isso, o passo seguinte da equipe cirúrgica foi remover esses vasos. Em seguida, deu-se início a reconstrução da face a partir da cirurgia plástica.

A perda de pele, músculos e nervos fez necessário um transplante de tecido para a região do tumor, fazendo um enxerto ali. “Optamos por um retalho do músculo grande dorsal para garantir a movimentação facial e a cobertura cutânea”, explica, em comunicado da assessoria de imprensa do hospital, o cirurgião plástico Alfredo Duarte.

A reconstrução do lábio, do olho e do nariz será feita em procedimentos futuros. “Eu ainda tenho algumas cirurgias pela frente, mas minhas expectativas são as melhores. Poder ter uma vida um pouco mais normal e sem medo é o que eu mais quero”, declara Andressa.

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/saude/noticia/2023/12/cirurgia-inovadora-no-sus-da-novo-rosto-a-jovem-no-parana-entenda.ghtml

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Palestra Tratamento do AVC

No dia 4 de dezembro, o auditório do Hospital Marcelino Champagnat foi palco de uma palestra significativa sobre o tratamento do AVC, compartilhando insights valiosos e promovendo a disseminação do conhecimento crucial nesta área vital da medicina.

O Dr. Gelson Koppe abordou especificamente as estratégias e desafios no tratamento de pacientes com AVC, fornecendo uma visão aprofundada das abordagens atuais e destacando as considerações fundamentais para garantir uma recuperação eficaz.

Este evento não apenas ofereceu uma oportunidade única para profissionais de saúde atualizarem seus conhecimentos, mas também promoveu a colaboração entre especialistas, promovendo um ambiente propício à inovação e ao avanço contínuo na área do tratamento do AVC.

Agradecemos ao Hospital Marcelino Champagnat por proporcionar um espaço tão enriquecedor para a disseminação de informações cruciais que contribuem para o aprimoramento constante da prática médica.

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Symposium Franco Brésilien

Simposio Franco-Brasileiro | 1-2 de Dezembro | Rio de Janeiro

Dia 1 | Trombose do Seio Venoso Cerebral: Quando e Como Realizar o Tratamento Endovascular com o Dr. Gelson Koppe

É com imensa satisfação que compartilho minha experiência enriquecedora ao participar do Simpósio Franco-Brasileiro. Este evento, de prestígio internacional, revelou-se um programa de alto nível, reunindo verdadeiros especialistas mundiais em suas respectivas áreas.

Ao longo desses dias, fui imerso em um ambiente de aprendizado excepcional, onde a troca de conhecimentos e experiências ultrapassou fronteiras. A qualidade das palestras e a profundidade das discussões destacaram o comprometimento do simpósio em proporcionar uma experiência única e enriquecedora a todos os participantes.

Sinto-me verdadeiramente honrado por ter feito parte desse evento de excelência, que não apenas fortaleceu minha compreensão em minha área de atuação, mas também ampliou meu horizonte para as últimas tendências e descobertas no cenário internacional.

Agradeço a todos os envolvidos por essa oportunidade única de crescimento profissional e acadêmico. Estou ansioso para aplicar os conhecimentos adquiridos e contribuir para o avanço contínuo em nosso campo.

 

 

 

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Congresso AVC 2023

Um pouco do que aconteceu no XIV Congresso Brasileiro de AVC e III Jornada Paranaense de Neurologia, realizado de 12 a 15 de Outubro de 2023, em Curitiba/PR.

O Dr. Gelson Koppe foi um dos palestrantes do evento. Confira abaixo algumas fotos:

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High-Flow Indirect Carotid-Cavernous Fistula with Transarterial and Transvenous Endovascular Treatment

Cavernous Carotid Fistulas (CCFs) represent abnormal arteriovenous communication between the cavernous sinus and the carotid arterial system (internal and external carotid arteries) [1-3]. They can be characterized by high or low flow, direct or indirect (dural), traumatic or spontaneous. The clinical manifestations can vary according to the type of FCC and the venous drainage pattern [1-4].

Barrow classification categorizes the CFF into direct (type A) and indirect (types B, C and D) types. Type A is a direct high-flow shunt between the internal carotid artery and the cavernous sinus. Type B is a dural shunt between meningeal branches of the internal carotid artery and the cavernous sinus. Type C is a dural shunt between meningeal branches of the external carotid artery and the cavernous sinus. Type D is a dural shunt between meningeal branches of the internal and external carotid arteries and the cavernous sinus [5].

Direct FCCs have a rapid flow. They are more common in young men, frequently caused by traumatic insult, by rupture of an internal carotid artery aneurysm within the cavernous sinus, associated with an underlying connective tissue disorder (Ehlers-Danlos syndrome type IV), or iatrogenic intervention [1-4].

Indirect FCCs usually have a low flow and are more common in middle-aged women, with 25% of these fistulas being spontaneous; other causes include hypertension, fibromuscular dysplasia, Ehlers-Danlos type IV, and dissection of the internal carotid artery [1-3].

The FCCs symptoms are related to size, duration, location, presence of venous or arterial collaterals, and venous drainage. They include headache, intracranial haemorrhages (subarachnoid and subdural), cephalic bruit, trigeminal nerve dysfunction and epistaxis, resulting from venous hypertension in the dura mater sinuses. The most frequent ocular signs and symptoms are exophthalmos, proptosis, conjunctival chemosis (red eye), ophthalmoplegia, ocular pain, increased intraocular pressure and decreased visual acuity, resulting from the reversal of blood flow to the ophthalmic veins due to overload and dilation of the cavernous sinus [3-6].

Treatment depends on flow velocity through the fistula, arterial supply, and venous drainage routes. Endovascular intervention or stereotactic radiosurgery can be performed when invasive treatment is necessary. Modern endovascular techniques offer the ability to treat CCF with low morbidity successfully [7,8].

In this case report, we aimed to describe a case report of high-flow complex indirect FCC that underwent endovascular treatment via transarterial and transvenous.

Click and see the full case report

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Fellowship – Especialização em Neurorradiologia Intervencionista

A excelência do Instituto do Cérebro do Paraná – Unidade Hospital do Caruju (ICPR HUC) em Neurorradiologia Intervencionista é fundamentada em pilares sólidos: ensino, treinamento, responsabilidade e ética. Estes elementos essenciais compõem as bases sobre as quais o centro formador se sustenta, consolidando sua reputação de destaque.

Procedimento realizado no dia 17/08/2023 ( confira as fotos abaixo), através do programa de “Fellowship – Especialização em Neurorradiologia Intervencionista”. Para mais informações sobre o programa, entre em contato:(41) 9 9175-5474 ou secretaria@icpr.med.br

 

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Pipeline Vantage

Procedimento utilizando Pipeline Vantage → realizado em Ponta Grossa, com Dr. Jivago Sabatini.

Pipeline™ Vantage é um dispositivo de embolização, com Shield Technology™, para aneurismas intracranianos de pescoço largo.